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sábado, 25 de março de 2017

Revolução Francesa Parte III

Fases da Revolução Francesa

Último artigo do assunto!

 PRIMEIRA FASE (1789-1792) 

Houve a recusa do rei em jurar a Constituição e diante da intransigência do monarca, a população toma a Bastilha em 14 de julho de 1789, transformando o ato num movimento popular nunca antes visto. A Bastilha era símbolo do absolutismo real, e sua invasão pelo povo deixou clara a impotência do rei. Estava na Constituição de 1791: abolição dos privilégios feudais, elaboração da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, votação da Constituição civil do clero, estabelecimento da monarquia limitada (Jornadas de Agosto). 
O rei é obrigado a se instalar em Paris (Jornadas de Outubro) e, é declarada guerra à Áustria e à Prússia, onde a França sofre derrotas e o rei é acusado de traição. 

SEGUNDA FASE (1792-1795) 

Esta foi a fase da ascensão dos jacobinos. A França vence o exército austro-prussiano. Eleição da Convenção (girondinos, grupo da planície, jacobinos, raivosos). Execução de Luís XVI. Convenção jacobina: vitória sobre a coligação de países europeus, reformas internas, estabelecimento do Regime do Terror (Marat, Danton, Robespierre). 

TERCEIRA FASE (1795-1799) 

Em 1795, a Convenção Nacional adotou uma nova constituição que restabeleceu o voto censitário para as eleições do Legislativo. O Poder Executivo foi entregue a uma junto de cinco membros, denominada Diretório. 
O novo governo perseguiu todos os movimentos revolucionários radicais. O mais famoso deles foi a Conspiração dos Iguais, de 1796, liderada pelo Graco Babeuf. O movimento pretendia a abolição de toda propriedade privada e a fundação de um governo popular de tendência socialista. Seus seguidores foram presos, executados ou deportados. 
Em 1797, a França enfrentou também a reação monárquica. Os membros do Diretório recorreram a um jovem general, Napoleão Bonaparte, que esmagou o movimento. Dois anos depois, após uma série de outros levantes, e com a crise econômica ainda debilitando o país, Napoleão assumiu o poder. 
Para alguns historiadores, este fato representou o fim da Revolução Francesa. Para outros, a Era Napoleônica marcou o início da expansão dos movimentos revolucionários para o resto da Europa.

e aí? já está bem por dentro da revolução francesa? embora esse assunto não seja tão cobrado no Enem a possibilidade de cair questões do mesmo nesse ano é bem grande. Portanto, cuide de estudar!

Até o próximo artigo!

quarta-feira, 22 de março de 2017

Revolução Francesa parte II

O iluminismo na Revolução

Se você não viu a parte I desse assunto, veja clicando aqui.


Fonte: infoescola.com

     A arma ideológica utilizada durante a Revolução Francesa, por meio da qual a burguesia conseguiu a unidade de pensamento que lhe deu o apoio de todo o terceiro estado, foi a filosofia iluminista.
     O contato direto com os filósofos da ilustração permitiu à classe burguesa transformar seus interesses particulares em interesses de toda a sociedade francesa, uma vez que a luta contra o absolutismo, o mercantilismo e os privilégios sociais também interessava às outras camadas populares. O humanismo iluminista legitimou a violência da revolução, colocando-a a serviço do direito, da liberdade, da igualdade e da justiça social. Os homens que morreram nas batalhas revolucionarias, tombaram motivados pelas palavras inscritas no ideário iluminista.
     A maior parte da população francesa era composta por camponeses, proprietários de quase metade das terras e que pagavam a maior parte dos impostos. Por esta razão, passavam muitas dificuldades, até mesmo para sustentar a própria família. Em épocas de seca ou frio rigorosos, a situação piorava com a queda da produção, a fome era constante e a consciência da exploração ficava mais clara, os privilégios sociais mais insuportáveis.
     No final do século XVIII, uma seca, que durou vários anos, destruiu boa parte da produção agrícola e, para piorar, houve uma praga de coelhos. Como o camponês era proibido de caçar, pois a caça era privilégio da nobreza, os coelhos reproduziram-se rapidamente, acabando com o que não fora destruído pela seca.
     A fome também atingiu as cidades. A subprodução agrícola elevou violentamente os preços dos gêneros alimentícios. Gastando mais com a alimentação, a população das cidades deixou de comprar manufaturados. As manufaturas entraram em crise, dispensando seus empregados. Multidões de pedintes e famintos passaram a povoar as cidades francesas.
     Como se isso não bastasse, um tratado comercial com a Inglaterra, assinado em 1786, aguçou a crise econômica: em troca de privilégios concedidos aos vinhos franceses, os produtos industriais ingleses tiveram seus impostos alfandegários reduzidos. A manufatura francesa não aguentou a concorrência. Novas falências, mais desemprego, mais fome.
     No reinado de Luís XVI, a situação piorou. Ele enviara tropas para ajudar na independência dos EUA, aumentando os gastos da Coroa. Para resolver esse problema, o rei colocou um economista, Turgot, no cargo de controlador geral das finanças. Turgot tentou extinguir os privilégios fiscais do clero e da nobreza, mas, por pressão destes, o rei demitiu-o e foi substituído sucessivamente por Necker, Brienne e Necker novamente, que não tiveram sucesso ao tentar reformar o sistema tributário francês, esbarrando sempre na oposição de clérigos e nobres.

A Revolta dos Notáveis

 
A Queda da Bastilha (1407/1789)
símbolo da mais radical e abrangente das revoluções burguesas

     Os historiadores colocam o ano de 1789 como o início da Revolução Francesa. Mas essa, por uma das "ironias" da historia, começou dois anos antes, com uma reação dos notáveis franceses clérigos e nobres contra o absolutismo, que pretendia refonhar-se e para isso buscava limitar seus privilégios. As reformas tentadas desde Turgot visavam salvar o absolutismo, porém, o clero e a nobreza foram incapazes de entender seu alcançe, não cedendo em nada, não queriam dar os anéis para salvar os dedos.
     Não percebendo que seus privilégios dependiam do absolutismo, os notáveis pediram ajuda a burguesia, para lutar contra o poder real a Revolta dos Notáveis. Eles iniciaram a revolta ao exigir a convocação dos Estados Gerais para votar o projeto de reformas.



Sábado tem o último artigo sobre esse assunto, não perca!

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sábado, 11 de março de 2017

Revolução Francesa parte I

Revolução Francesa: Pequeno resumo e os Principais fatores

Se você ainda está um pouco confuso nesse assunto, esse artigo pode te ajudar!


      A França do final do século XVII e da maior parte do século XIX foi o país revolucionário por excelência. Esse período começou com a Revolução Francesa e continuou com as grandes ondas revolucionárias de 1830, 1848 e 1871, que muitos historiadores consideram como sua continuação. 
      A Revolução Francesa não foi a primeira revolução burguesa, mas foi, sem dúvida, a mais importante. Tornou-se o modelo clássico da revolução burguesa por seu alcance no mundo ocidental e por sua radicalidade. As revoluções inglesas do século XVII, por exemplo, ficaram limitadas à Inglaterra, foram menos violentas, mantiveram a monarquia e levaram ao poder uma parcela da burguesia e da nobreza ligada aos interesses comerciais. As revoluções inglesas também estavam mais preocupadas com a liberdade do que com a igualdade de todos perante a lei, o movimento francês teve maior alcance porque os exércitos revolucionários de Napoleão Bonaparte difundiram seus ideais por toda a Europa. E foi mais radical porque a burguesia, liderando as massas populares, derrubou o absolutismo, acabou com os privilégios sociais do clero e da nobreza, tomou o poder político e implantou a igualdade de todos perante a lei, pondo fim aos privilégios de nascimento. A partir daí implantado o Estado liberal com a divisão dos três poderes, o liberalismo econômico e a livre-concorrência, e a igualdade de todos perante a lei. A burguesia apossou-se do poder político e criou as condições para o desenvolvimento do capitalismo. Quando Napoleão Bonaparte assumiu o poder, derrotou os inimigos internos e externos da burguesia francesa e levou os ideais de modernização política e econômica para quase todos os países europeus, consolidando a Revolução francesa e trazendo um novo conceito de cidadania para o mundo.

Fatores da Revolução Francesa. (Mercantilismo e absolutismo)

Agora que você sabe um pouco desse assunto que foi lido no resumo, vamos aos principais fatores da revolução. ;)

     Mercantilista e absolutismo, a França havia participado da corrida colonial e desenvolvido as manufaturas e o comércio interno e o externo, contribuindo para a acumulação de capital nas mãos da burguesia.
     Mas o Estado não deixava nenhuma liberdade de decisão para os burgueses que, imbuídos da revolucionária filosofia do iluminismo, acreditavam que o mercantilismo, caracterizado fundamentalmente pela intervenção do Estado na economia, era antinatural e sinônimo de atraso econômico. então, concluíram que, para desenvolver o capitalismo, era necessário derrubar o absolutismo, acabar com os privilégios da nobreza e do clero, tomar o poder político e pôr fim a todas as restrições e monopólios mercantilistas.
     A ideia de fim dos privilégios complementava-se com a de igualdade perante a lei e permitia aos burgueses ganhar o apoio das camadas populares, que estavam cansadas de séculos de opressão.

Quinta-feira não perca a segunda parte da Revolução Francesa!
Bons estudos!


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